- As pessoas estão a escrever menos à mão e mais ao computador. Estaremos no início do fim da grafologia?
A grafóloga italiana, Liana Cantarelli, na revista Scrittura, n.º 143, apresenta um estudo comparativo entre textos escritos à mão e ao computador pelas mesmas pessoas. Constatou que existem certos géneros em que há divergências entre os dois tipos de escrita, mas descobriu outros em que há concordâncias:
Chegou às seguintes conclusões: - Na ocupação do espaço-folha, os dois tipos de escrita apresentaram um aspecto compacto, com parágrafos e margens semelhantes.
- Pessoas que fizeram letras altas e largas escolheram, no computador, caracteres mais altos e alargados.
- A assinatura está colocada em idêntico local, nos dois textos.
- À maior pressão na escrita manual correspondeu na do computador a escolha do negrito ou sublinhado.
- O material de eleição para o grafólogo continuará a ser o documento escrito manualmente, apesar das semelhanças encontradas.
29 março, 2008
Escrita à mão e com teclado, de Liana Cantarelli
Nova terminologia grafológica
A Sociedade Francesa de Grafologia na revista o n.º 267 de la graphologie publicou a nova nomenclatura dos géneros e espécies grafológicos, uma readaptação de glossário de J. Crépieux-Jamin: forma, dimensão, direcção (que incluía a inclinação), velocidade, pressão, continuidade e ordem.
A SFDG justifica a “reforma”devido à fraca presença de algumas espécies, à dificuldade em identificar e definir outras ,por causa da mudança das escritas e dos instrumentos actuais.
Mantém os sete géneros, desvalorizando a velocidade, devido à dificuldade em avaliá-la. São acrescentados os géneros: o movimento, a condução do traçado e a desigualdade (Crépiex-Jamin já falava da importância da desigualdade nos géneros como indicadora da sensibilidade do escrevente).
O movimento desdobra-se numa dezena de espécies que vão desde a ausência de movimento até ao movimento propulsivo.
A condução do traçado está relacionada com os movimentos de extensão (relaxamento) e de flexão (tensão). Segundo o predomínio do movimento, pode haver escritas hipotensas, flexíveis, firmes, tensas, hipertensas.
A desigualdade relaciona-se com as variações ou irregularidades da escrita nos vários géneros.
A pressão mantém-se, mas é designada por traço (trait), que inclui o relevo e o calibre.
Existem vantagens numa uniformização terminológica. Certamente, outras associações e países seguirão estes passos. Hoje em dia, torna-se necessária a utilização da mesma linguagem numa ciência. No entanto, como a grafologia se serve de vários métodos, está ligada a realidades sociais diferentes e se encontra numa fase de auto-afirmação, uma uniformização rigorosa poderia prejudicar o seu avanço.
Em Portugal, a Grafologia ainda não possui o estatuto de ciência que alguns preferem designar por Psicologia da Escrita, para libertá-la de conotações exotéricas; outros mantêm o termo clássico de Grafologia que na minha opinião é mais abrangente e histórico, havendo o cuidado de não confundi-la com as ciências ditas ocultas e não descurando nunca uma sólida formação psicológica do grafólogo.
A SFDG justifica a “reforma”devido à fraca presença de algumas espécies, à dificuldade em identificar e definir outras ,por causa da mudança das escritas e dos instrumentos actuais.
Mantém os sete géneros, desvalorizando a velocidade, devido à dificuldade em avaliá-la. São acrescentados os géneros: o movimento, a condução do traçado e a desigualdade (Crépiex-Jamin já falava da importância da desigualdade nos géneros como indicadora da sensibilidade do escrevente).
O movimento desdobra-se numa dezena de espécies que vão desde a ausência de movimento até ao movimento propulsivo.
A condução do traçado está relacionada com os movimentos de extensão (relaxamento) e de flexão (tensão). Segundo o predomínio do movimento, pode haver escritas hipotensas, flexíveis, firmes, tensas, hipertensas.
A desigualdade relaciona-se com as variações ou irregularidades da escrita nos vários géneros.
A pressão mantém-se, mas é designada por traço (trait), que inclui o relevo e o calibre.
Existem vantagens numa uniformização terminológica. Certamente, outras associações e países seguirão estes passos. Hoje em dia, torna-se necessária a utilização da mesma linguagem numa ciência. No entanto, como a grafologia se serve de vários métodos, está ligada a realidades sociais diferentes e se encontra numa fase de auto-afirmação, uma uniformização rigorosa poderia prejudicar o seu avanço.
Em Portugal, a Grafologia ainda não possui o estatuto de ciência que alguns preferem designar por Psicologia da Escrita, para libertá-la de conotações exotéricas; outros mantêm o termo clássico de Grafologia que na minha opinião é mais abrangente e histórico, havendo o cuidado de não confundi-la com as ciências ditas ocultas e não descurando nunca uma sólida formação psicológica do grafólogo.
NOVOS TRAÇOS I
Sem entrar em maiores considerações, desde o início da grafologia, especialmente como Michon; dezenas de traços começaram a ser estudados.
Os traços mais visíveis, como por exemplo: arpões; espirais; arcadas etc.; sempre fizeram a alegria do grafólogo iniciante e dos menos desavisados. Até os dias atuais existem “curso de grafologia avançado” que ensinam a interpretação destes sinais.
Não existe nada errado em estudá-los, contudo ao longo do tempo, o estudo isolado destes sinais e falta de metodologia em sua aplicação acabou resultando em grafologia de farmácia; são aqueles livros com dicionários de letras que passam ao leigo a informação totalmente errônea do que é o processo grafológico.
A grafologia brasileira, exceto por algumas pessoas sérias; acabou sendo mal estruturada e de modo geral não percebeu a evolução da escrita com gesto social, como novos desafios.
Por falta de conhecimento, muitos grafólogos ainda insistem em trabalhar com apenas dois ou três livros; com exemplos oriundos da década de 60.
Insisto em meus artigos, pois a escrita do brasileiro mudou ao longo dos últimos trinta anos e nós estamos trabalhando com exemplos espanhóis e franceses; das décadas de 40, 50, e 60. A maioria deles refletia a visão de mundo pós-guerra do continente europeu.
Os livros de grafologia franceses da década de 60 estão plenos das definições psicanalíticas que mostravam a debate ideológico do país. Aqui não existe valorização de juízos, de certo ou errado, é uma constatação.
Assim a grafologia praticada nunca foi brasileira em sua verdadeira essência. Até que Odette Serpa Loevy e a Dra. Cacilda Cubas Santos trazem no livro “Grafologia” Ed. Sarvier; exemplos de escritas brasileiras. Mesmo com a limitação dos grafismos; (em muitos casos, duas letras ou duas palavras como amostras) deram importante passo para a grafologia se “tornar brasileira”.
Na segunda parte deste artigo, vamos falar dos novos sinais e dos dinossauros grafológicos que muitos grafólogos e grafólogas insistem em dizer que estão vivos.
grafonauta@br.inter.net
Sem entrar em maiores considerações, desde o início da grafologia, especialmente como Michon; dezenas de traços começaram a ser estudados.
Os traços mais visíveis, como por exemplo: arpões; espirais; arcadas etc.; sempre fizeram a alegria do grafólogo iniciante e dos menos desavisados. Até os dias atuais existem “curso de grafologia avançado” que ensinam a interpretação destes sinais.
Não existe nada errado em estudá-los, contudo ao longo do tempo, o estudo isolado destes sinais e falta de metodologia em sua aplicação acabou resultando em grafologia de farmácia; são aqueles livros com dicionários de letras que passam ao leigo a informação totalmente errônea do que é o processo grafológico.
A grafologia brasileira, exceto por algumas pessoas sérias; acabou sendo mal estruturada e de modo geral não percebeu a evolução da escrita com gesto social, como novos desafios.
Por falta de conhecimento, muitos grafólogos ainda insistem em trabalhar com apenas dois ou três livros; com exemplos oriundos da década de 60.
Insisto em meus artigos, pois a escrita do brasileiro mudou ao longo dos últimos trinta anos e nós estamos trabalhando com exemplos espanhóis e franceses; das décadas de 40, 50, e 60. A maioria deles refletia a visão de mundo pós-guerra do continente europeu.
Os livros de grafologia franceses da década de 60 estão plenos das definições psicanalíticas que mostravam a debate ideológico do país. Aqui não existe valorização de juízos, de certo ou errado, é uma constatação.
Assim a grafologia praticada nunca foi brasileira em sua verdadeira essência. Até que Odette Serpa Loevy e a Dra. Cacilda Cubas Santos trazem no livro “Grafologia” Ed. Sarvier; exemplos de escritas brasileiras. Mesmo com a limitação dos grafismos; (em muitos casos, duas letras ou duas palavras como amostras) deram importante passo para a grafologia se “tornar brasileira”.
Na segunda parte deste artigo, vamos falar dos novos sinais e dos dinossauros grafológicos que muitos grafólogos e grafólogas insistem em dizer que estão vivos.
grafonauta@br.inter.net
28 março, 2008
O contributo do grafólogo
Na actualidade a escola é solicitada a desempenhar diversas tarefas, numa sociedade em mudança, cada vez mais complexa e exigente, em que o ensino se generalizou.
Os educadores precisam de meios que lhes permitam identificar e superar as necessidades e os limites dos seus alunos e desenvolver as suas potencialidades. Ora, a grafologia estuda principalmente a escrita manual e é na escola que esta mais se pratica. Analisando vários textos ao longo de diversos anos de escolaridade ou em deteminado espaço de tempo, o grafólogo pode coloborar com outros agentes para conhecimento dum aluno, nomeadamente, professores, psicólogo e encarregados de educação. Mas convém lembrar que o significado das várias marcas na escrita varia de acordo com a idade: adulta, da adolescência e da infância.
P. Zanni, grafóloga italiana, num estudo de investigação publicado na revista Scrittura (2007), associa o indício de necessidade de segurança a uma escrita pouco evoluída, com arcadas, com hastes côncavas à direita, com ritmo lento e palavras muito juntas.
J. de Ajuriaguerra (1911-1993), psiquiatra basco, baseado nas variações dos itens de forma e de movimento da escrita, construiu uma escala para avaliar a idade grafomotora das crianças francesas.
U. Avé-Lalleman, psicóloga e grafóloga alemã, autora do teste das estrelas e das ondas (SWT), inventariou mais de duas dezenas de sinais de alarme - pedidos de socorro - na adolescência. A título de exemplo, muitos retoques na escrita seriam um indício de sofrimento interior.
É reconhecido que o autor duma escrita desarmónica, dificilmente se identifica com um aluno bem equilibrado e com bom sucesso.
Uma escrita que se desvie do modelo caligráfico e se personalize é, geralmente, um sinal positivo. E uma letra dita "feia"pode ser obra dum grande espírito criativo.
Os educadores precisam de meios que lhes permitam identificar e superar as necessidades e os limites dos seus alunos e desenvolver as suas potencialidades. Ora, a grafologia estuda principalmente a escrita manual e é na escola que esta mais se pratica. Analisando vários textos ao longo de diversos anos de escolaridade ou em deteminado espaço de tempo, o grafólogo pode coloborar com outros agentes para conhecimento dum aluno, nomeadamente, professores, psicólogo e encarregados de educação. Mas convém lembrar que o significado das várias marcas na escrita varia de acordo com a idade: adulta, da adolescência e da infância.
P. Zanni, grafóloga italiana, num estudo de investigação publicado na revista Scrittura (2007), associa o indício de necessidade de segurança a uma escrita pouco evoluída, com arcadas, com hastes côncavas à direita, com ritmo lento e palavras muito juntas.
J. de Ajuriaguerra (1911-1993), psiquiatra basco, baseado nas variações dos itens de forma e de movimento da escrita, construiu uma escala para avaliar a idade grafomotora das crianças francesas.
U. Avé-Lalleman, psicóloga e grafóloga alemã, autora do teste das estrelas e das ondas (SWT), inventariou mais de duas dezenas de sinais de alarme - pedidos de socorro - na adolescência. A título de exemplo, muitos retoques na escrita seriam um indício de sofrimento interior.
É reconhecido que o autor duma escrita desarmónica, dificilmente se identifica com um aluno bem equilibrado e com bom sucesso.
Uma escrita que se desvie do modelo caligráfico e se personalize é, geralmente, um sinal positivo. E uma letra dita "feia"pode ser obra dum grande espírito criativo.
Torna-se, assim, importante saber interpretar os gestos gráficos que nunca são vazios de conteúdo psíquico, porque toda a escrita é um acto mental e individual.
17 março, 2008
Campos de aplicação da Grafologia
Aquele que mais espera tudo da Grafologia é o que mais se engana. Os testes grafológicos são como outros testes projectivos não são só por si suficientes para nos fornecerem um perfil completo sobre o autor do escrito analisado. Há elementos que a análise dos textos não nos pode fornecer, como a idade e o sexo do escrevente. Além disso, o resultado dos testes grafológicos é inconclusivo, se não for confrontado com outros de inteligência, de personalidade, de sociabilidade. Como se trata duma ciência humana não exacta, é aconselhável a sua interdisciplinaridade com a Pedagogia, a Psicologia, a Medicina, a Sociologia e a Criminologia.
Porém, a Grafologia ou Psicologia da Escrita tem vasto leque de campos em que pode ser aplicada:
- reeducação da escrita
- detecção de problemas escolares (sinais de alarme)
- autoconhecimento
- diagnóstico da personalidade (perfil psicológico)
- orientação profissional ou vocacional
- selecção de pessoal
- criminologia (identificação de documentos e assinaturas verdadeiros dos falsificados ou atribuição de autorias)
- investigações histórica e artística
- compatibilidade conjugal
- idoneidade de sócios e inquilinos
- contextualização, na área clínica, de determinandas doentes físicas ou mentais
Continuidade - Segunda Parte.
Contida
Nesta escrita os movimentos são menos livres; a inibição da progressão é mais forte. Demonstra falta de auto-suficiência ou sentimento de culpa. A pessoa não consegue chegar a bom termo o entre as tendências de internas e este desacordo a leva a um freio no gesto escrito que também pode resultar em ressentimentos.
Prudência em suas relações. Timidez e disciplina. Dificilmente se lança a novos empreendimentos, atividade e relações amorosas, pois deseja preserva a sua segurança.
Não se compromete de imediato, qualquer que seja a situação, necessita avaliar antes de decidir.
Desconfiança exagerada.
Monótona
A monotonia na escrita consiste na falta de diversidade em seus traços sendo repetitivo, na uniformidade do traçado na maioria dos gêneros. As variações são poucas, os traços de repetem de forma constante; normalmente sem qualquer tipo de originalidade, pois está é totalmente contrária a repetição.
Quanto mais sistemáticas forem as repetições, mais o grafismo normalmente tende a ter avaliação negativa. A progressão do gesto se faz de maneira automática. As interpretações de apatia e indolência, assim como de apego a rotinas, falta de criatividade; monotonia e aborrecimento são comuns nesta espécie.
Falta de sensibilidade perante aos mais diversos estímulos; o escritor pode até mesmo compreender aquilo que ocorre ao seu redor, contudo não se importa com as conseqüências dele; tanto para si como para os demais.
Falta de flexibilidade e escassa capacidade de improvisar mesmo diante daquilo que está familiarizado, mas principalmente frente ao novo. Cada estímulo que surge se torna um obstáculo difícil de ser ultrapassado.
Cadenciada
Neste caso o gesto gráfico não tem a contenção das espécies anteriores, o escritor se solta um pouco mais. O avanço do traçado tende a ser rítmico e regular. É certo que a espontaneidade ainda não se faz presente de forma completa.
A progressão do traço gráfico nesta espécie se situa entre a monótona e a rítmica. O dinamismo é pausado, controlado, mas não contido ou inibido. A organização não chega a ser natural; contudo não têm a rigidez as espécies anteriores. Poder existir a preponderância dos movimentos curvos.
A emotividade existe, mas está controlada e favorece de modo intenso a objetividade. A pessoa aceita determinada rotinas; mas sem se submeter a elas de modo rígido, precisa de momentos para relaxar.
Disto resulta da necessidade de manter tudo como está; mudando pouco ou muito pouco em sua maneira de agia. A cadência nas atitudes leva a entrar em um ciclo de progressão que não admite variações.
Ágil
Aisée para os franceses. As formas fluem de maneira espontânea, são progressivas sem discordância. Aqui a variações existem; são percebidas com certa facilidade, contudo jamais chegam ao exagero, ao contrário, o gesto tende a se simplifica, algumas vezes dotado de pequenas hesitações, mas sempre progressivo.
A escrita não chega a ter ritmo, mas algumas vezes se aproxima dele; mas as variações personalizadas não o permitem.
Como veremos mais adiante; o movimento Fluído; sem esforço, deriva deste tipo de continuidade. A personalidade pode ser traduzida como simples e espontânea; sem afetações. O contato social é realizado sem afetações e de maneira natural. Em termos de inteligência o escritor é aberto a novos procedimentos e não tem grandes resistências as novidades.
Rítmica
O dinamismo interior da pessoa é produto de tensões e suas interdependências que se liberam de sua energia e produzem um movimento de ordem vital. Este movimento é solto, composto, tranqüilo; freado, desorganizado, excitado; segundo o grau de equilíbrio interior que consciente ou não; canaliza aquela energia em determinado sentido. (Torbidoni)
Para Jamin trata-se de uma espécie que mistura outras. O ritmo é simétrico na distribuição de seus movimentos, existe alternância nas espécies do grafismo. O movimento se torna pessoal; único. Para Vels existem três conceitos difíceis de serem avaliado na escrita; o ritmo é um deles, ao lado de desigualdade metódica de Moretti e Harmonia de Jamin.
Para Klages é uma sucessão de movimentos e pode ser considerada como particularidade de ordem vital; depende da motricidade interior e individualizada do escritor; mas também de expressão dele, enquanto é um movimento criador. O ritmo gráfico chega a ser a resultante dos impulsos como são recebidos e canalizados pelo temperamento do escritor.
Existem pequenas, mas perceptíveis variações de tamanho, velocidade, inclinação, pressão etc.
A rapidez é mais evidente quando existe alto grau de espontaneidade
Indica plena utilização da estrutura morfológica das letras; mas também a prontidão e o desenvolvimento das manifestações expressivas.
Em outros artigos voltaremos a escrita Rítmica.
Este estudo pode visto de maneira mais profunda no livro
"Psicodinâmica do Espaço na Grafologia". Ed. Vetor.
Contida
Nesta escrita os movimentos são menos livres; a inibição da progressão é mais forte. Demonstra falta de auto-suficiência ou sentimento de culpa. A pessoa não consegue chegar a bom termo o entre as tendências de internas e este desacordo a leva a um freio no gesto escrito que também pode resultar em ressentimentos.
Prudência em suas relações. Timidez e disciplina. Dificilmente se lança a novos empreendimentos, atividade e relações amorosas, pois deseja preserva a sua segurança.
Não se compromete de imediato, qualquer que seja a situação, necessita avaliar antes de decidir.
Desconfiança exagerada.
Monótona
A monotonia na escrita consiste na falta de diversidade em seus traços sendo repetitivo, na uniformidade do traçado na maioria dos gêneros. As variações são poucas, os traços de repetem de forma constante; normalmente sem qualquer tipo de originalidade, pois está é totalmente contrária a repetição.
Quanto mais sistemáticas forem as repetições, mais o grafismo normalmente tende a ter avaliação negativa. A progressão do gesto se faz de maneira automática. As interpretações de apatia e indolência, assim como de apego a rotinas, falta de criatividade; monotonia e aborrecimento são comuns nesta espécie.
Falta de sensibilidade perante aos mais diversos estímulos; o escritor pode até mesmo compreender aquilo que ocorre ao seu redor, contudo não se importa com as conseqüências dele; tanto para si como para os demais.
Falta de flexibilidade e escassa capacidade de improvisar mesmo diante daquilo que está familiarizado, mas principalmente frente ao novo. Cada estímulo que surge se torna um obstáculo difícil de ser ultrapassado.
Cadenciada
Neste caso o gesto gráfico não tem a contenção das espécies anteriores, o escritor se solta um pouco mais. O avanço do traçado tende a ser rítmico e regular. É certo que a espontaneidade ainda não se faz presente de forma completa.
A progressão do traço gráfico nesta espécie se situa entre a monótona e a rítmica. O dinamismo é pausado, controlado, mas não contido ou inibido. A organização não chega a ser natural; contudo não têm a rigidez as espécies anteriores. Poder existir a preponderância dos movimentos curvos.
A emotividade existe, mas está controlada e favorece de modo intenso a objetividade. A pessoa aceita determinada rotinas; mas sem se submeter a elas de modo rígido, precisa de momentos para relaxar.
Disto resulta da necessidade de manter tudo como está; mudando pouco ou muito pouco em sua maneira de agia. A cadência nas atitudes leva a entrar em um ciclo de progressão que não admite variações.
Ágil
Aisée para os franceses. As formas fluem de maneira espontânea, são progressivas sem discordância. Aqui a variações existem; são percebidas com certa facilidade, contudo jamais chegam ao exagero, ao contrário, o gesto tende a se simplifica, algumas vezes dotado de pequenas hesitações, mas sempre progressivo.
A escrita não chega a ter ritmo, mas algumas vezes se aproxima dele; mas as variações personalizadas não o permitem.
Como veremos mais adiante; o movimento Fluído; sem esforço, deriva deste tipo de continuidade. A personalidade pode ser traduzida como simples e espontânea; sem afetações. O contato social é realizado sem afetações e de maneira natural. Em termos de inteligência o escritor é aberto a novos procedimentos e não tem grandes resistências as novidades.
Rítmica
O dinamismo interior da pessoa é produto de tensões e suas interdependências que se liberam de sua energia e produzem um movimento de ordem vital. Este movimento é solto, composto, tranqüilo; freado, desorganizado, excitado; segundo o grau de equilíbrio interior que consciente ou não; canaliza aquela energia em determinado sentido. (Torbidoni)
Para Jamin trata-se de uma espécie que mistura outras. O ritmo é simétrico na distribuição de seus movimentos, existe alternância nas espécies do grafismo. O movimento se torna pessoal; único. Para Vels existem três conceitos difíceis de serem avaliado na escrita; o ritmo é um deles, ao lado de desigualdade metódica de Moretti e Harmonia de Jamin.
Para Klages é uma sucessão de movimentos e pode ser considerada como particularidade de ordem vital; depende da motricidade interior e individualizada do escritor; mas também de expressão dele, enquanto é um movimento criador. O ritmo gráfico chega a ser a resultante dos impulsos como são recebidos e canalizados pelo temperamento do escritor.
Existem pequenas, mas perceptíveis variações de tamanho, velocidade, inclinação, pressão etc.
A rapidez é mais evidente quando existe alto grau de espontaneidade
Indica plena utilização da estrutura morfológica das letras; mas também a prontidão e o desenvolvimento das manifestações expressivas.
Em outros artigos voltaremos a escrita Rítmica.
Este estudo pode visto de maneira mais profunda no livro
"Psicodinâmica do Espaço na Grafologia". Ed. Vetor.
14 março, 2008
1. Um pouco de história - história aos poucos
Hierogligos egípcios (Da Dnciclopédia Luso-Brasileira)
Os primeiros manuscritos eram ideográficos, como os hieroglíficos egípcios. Passados muitos anos apareceu a escrita cuneiforme suméria (em forma de cunha). Começava a escrever-se da esquerda para a direita e continuava-se da direita para a esquerda, sem imterromper e assim sucessivamente, à semelhança do arado que sulca a terra. E por volta de 1500 a. C., apareceu o alfabeto fenício, donde derivaram os alfabetos ocidentais: o grego, o etrusco e o latino.
Os primeiros manuscritos eram ideográficos, como os hieroglíficos egípcios. Passados muitos anos apareceu a escrita cuneiforme suméria (em forma de cunha). Começava a escrever-se da esquerda para a direita e continuava-se da direita para a esquerda, sem imterromper e assim sucessivamente, à semelhança do arado que sulca a terra. E por volta de 1500 a. C., apareceu o alfabeto fenício, donde derivaram os alfabetos ocidentais: o grego, o etrusco e o latino.
Desde os tempos mais remotos que a escrita suscitou interesse e curiosidade. Já no II século antes de Cristo, Demétrio, na Grécia, afirmava que a escrita reflectia a alma do indivíduo. E durante o Império Romano, no II século d. C., Suetónio, biógrafo do Octávio César Augusto, destacou algumas particularidades da escrita do imperador, com a finalidade de traçar o perfil da sua personalidade.
Na Idade-Média, antes da invenção da imprensa, a arte de escrever estendia-se apenas a um pequeno número de pessoas, principalmente aos monges copistas. Com a criação de Universidades aumenta a necessidade de comunicar e de escrever, mas esta arte continuava a ser um privilégio de minorias.
João Huarte de S. João (1529-1588), médico e filósofo de origem navarra, na sua obra Examen de ingénios para las ciências, fez estudos neurobiológicos precursores em várias ciências e na grafologia, defendendo que a sociedade devia organizar-se segundo as capacidades dos indivíduos, ideias próximas da orientação vocacional actual.
Em 1622, Camillo Baldi (1547-1634), médico e professor da Universidade de Bolonha, escreveu o primeiro livro sobre Grafologia: Tratatto come da una lettera missiva si connoscano la natura e qualità dello escrittore.
Na Idade-Média, antes da invenção da imprensa, a arte de escrever estendia-se apenas a um pequeno número de pessoas, principalmente aos monges copistas. Com a criação de Universidades aumenta a necessidade de comunicar e de escrever, mas esta arte continuava a ser um privilégio de minorias.
João Huarte de S. João (1529-1588), médico e filósofo de origem navarra, na sua obra Examen de ingénios para las ciências, fez estudos neurobiológicos precursores em várias ciências e na grafologia, defendendo que a sociedade devia organizar-se segundo as capacidades dos indivíduos, ideias próximas da orientação vocacional actual.
Em 1622, Camillo Baldi (1547-1634), médico e professor da Universidade de Bolonha, escreveu o primeiro livro sobre Grafologia: Tratatto come da una lettera missiva si connoscano la natura e qualità dello escrittore.
Marco Aurélio Severiano (1580-1656), médico italiano, escreveu o livro Adivinhador ou Tratado de Adivinhação Epistolar, onde tentava relacionar a escrita com a personalidade do indivíduo.
O filósofo alemão, Guilherme Leibniz (1646-1716), defendia que a escrita espontânea reflectia o temperamento. E o escritor alemão, Johan V. Goethe (1749-1832), grande coleccionador de autógrafos, colocou em evidência a variedade de grafismos na escrita e encorajou o seu amigo Johan K. Lavater (1741-1801), de Zurique, a ter em consideração a importância do gesto gráfico nas suas pesquisas de fisiognomonia (arte de conhecer o carácter pelas feições do rosto).
O filósofo alemão, Guilherme Leibniz (1646-1716), defendia que a escrita espontânea reflectia o temperamento. E o escritor alemão, Johan V. Goethe (1749-1832), grande coleccionador de autógrafos, colocou em evidência a variedade de grafismos na escrita e encorajou o seu amigo Johan K. Lavater (1741-1801), de Zurique, a ter em consideração a importância do gesto gráfico nas suas pesquisas de fisiognomonia (arte de conhecer o carácter pelas feições do rosto).
(A seguir: Clássicos da grafologia)
10 março, 2008
CONTINUIDADE
Pessoal;
Continuamos a atualização dos conceitos grafológicos:
A continuidade mostra como o traçado é executado; como as letras e palavras são ligadas em si; registra o ritmo pessoal, como a escrita flui pelo campo gráfico.
A continuidade pode ser vista em apenas uma letra, por exemplo, quando ela é divide em dois o traçado é fragmentado; a continuidade é prejudicada.
É na continuidade que o grafólogo observa como a onde gráfica caminha no papel; como as letras; palavras são articuladas.
Qualquer problema de motricidade na criança e no adulto certamente vai afetar a continuidade do traçado e influir de modo decisivo no ritmo da escrita.
Progressão da escrita
Segundo as palavras da brilhante grafóloga espanhola Amparo Botella; o Movimento como gênero é um contraponto da Forma e saca seu significado principal desta contraposição; tanto na grafologia francesa como na alemã.
Não é um gênero por si só que identifica os movimentos de escrever; isto se faz da Continuidade e da Velocidade. Assim por dizer: como e quanto progride a escrita.
Neste sentido, a progressão pode estar Inibida (Inhibée), ser totalmente regular (Monótona), ter pequenas desigualdades, Rítmica (Rythmée – ou para os italianos: desiguale metodicamente) e outras.
A Progressão na escrita se divide em:
- Inibida
- Contida
- Monótona
- Cadenciada
- Rítmica.
Vamos estudar a INIBIDA:
Inibida
Manifesta-se pela diminuição ou interrupção, mais ou menos bruscas dos movimentos. (Jamin)
Esta espécie divide com a dinâmica e com sua associada, a agitada o privilégio de afetar todos os modos de expressão da escrita. Estas três espécies devem estar fixas no pensamento do grafólogo.
Existem muitos signos de inibição, como pingos nas letras ii e barras do t à esquerda; escrita pequena, traços regressivos etc.; invertida, suspensa, retocada, inacabada sóbria etc.
Para Jamin a inibição deveria ser um meio de dominar-se; não de se sujeitar.
O grafólogo deve observar o maior ou menos grau de inibição na escrita.
Sempre que a progressão da escrita estive em ambientes gráficos confusos; sem homogeneidade e pouco espontâneo; a interpretação é de artificialismo; dissimulação; que se amplia ou diminui frente ao maior o menor grau de inibição ou contração.
Nas próximas postagem vamos observar demais espécies.
Dúvidas grafonauta@br.inter.net
Pessoal;
Continuamos a atualização dos conceitos grafológicos:
A continuidade mostra como o traçado é executado; como as letras e palavras são ligadas em si; registra o ritmo pessoal, como a escrita flui pelo campo gráfico.
A continuidade pode ser vista em apenas uma letra, por exemplo, quando ela é divide em dois o traçado é fragmentado; a continuidade é prejudicada.
É na continuidade que o grafólogo observa como a onde gráfica caminha no papel; como as letras; palavras são articuladas.
Qualquer problema de motricidade na criança e no adulto certamente vai afetar a continuidade do traçado e influir de modo decisivo no ritmo da escrita.
Progressão da escrita
Segundo as palavras da brilhante grafóloga espanhola Amparo Botella; o Movimento como gênero é um contraponto da Forma e saca seu significado principal desta contraposição; tanto na grafologia francesa como na alemã.
Não é um gênero por si só que identifica os movimentos de escrever; isto se faz da Continuidade e da Velocidade. Assim por dizer: como e quanto progride a escrita.
Neste sentido, a progressão pode estar Inibida (Inhibée), ser totalmente regular (Monótona), ter pequenas desigualdades, Rítmica (Rythmée – ou para os italianos: desiguale metodicamente) e outras.
A Progressão na escrita se divide em:
- Inibida
- Contida
- Monótona
- Cadenciada
- Rítmica.
Vamos estudar a INIBIDA:
Inibida
Manifesta-se pela diminuição ou interrupção, mais ou menos bruscas dos movimentos. (Jamin)
Esta espécie divide com a dinâmica e com sua associada, a agitada o privilégio de afetar todos os modos de expressão da escrita. Estas três espécies devem estar fixas no pensamento do grafólogo.
Existem muitos signos de inibição, como pingos nas letras ii e barras do t à esquerda; escrita pequena, traços regressivos etc.; invertida, suspensa, retocada, inacabada sóbria etc.
Para Jamin a inibição deveria ser um meio de dominar-se; não de se sujeitar.
O grafólogo deve observar o maior ou menos grau de inibição na escrita.
Sempre que a progressão da escrita estive em ambientes gráficos confusos; sem homogeneidade e pouco espontâneo; a interpretação é de artificialismo; dissimulação; que se amplia ou diminui frente ao maior o menor grau de inibição ou contração.
Nas próximas postagem vamos observar demais espécies.
Dúvidas grafonauta@br.inter.net
03 março, 2008
A CONDUÇÃO DO TRAÇADO - Tensão
Segunda Parte
Este gênero se divide em hipotensa; flexível, firme, contraída, hipertensa.
1. Hipotensa
Para os franceses “hypotendue”. Neste caso os gestos de relaxamento predominam claramente sobre os gestos de tensão, dando ao traçado uma idéia geral incerta e relaxada, caída, principalmente caracterizada por; inúmeras irregularidades, pouca proporção; formas imprecisas, infladas, s, filiforme; movimento flutuante.
A terminologia usada por Jacqueline Pinon para esta escrita é “lacheé” e para Pegeout “mou”.
A tensão nas escritas hipotensa é insuficiente, observa-se a ausência de rigidez na escrita e com isto ocorre a perda de estruturas das letras e o ritmo é afetado se maneira quase total. Falta “coluna vertebral” na escrita. Os traços verticais carecem de estruturas e sofrem modificações no tamanho e na pressão propriamente dita. Existe relaxamento, mas ele não possui elasticidade. Os gestos de flexão e extensão não são coordenados, daí a pouca proporção e precisão entre as formas.
A adaptação se faz sem resistência; muito mais no sentido de acomodação para não ter que enfrentar desafios ou criar conflitos, pois o escritor sabe; até mesmo de forma inconsciente, que não tem capacidade para tal. A tendência nestes casos é fugir de responsabilidades, pois a vontade não é uma de suas qualidades.
Não existe falta de convicção em suas posições, as exigências são poucas; é capaz de mudar para não se comprometer. O investimento nas ações é pouco; pois deseja preserva-se.
2. Flexível
A nomenclatura francesa a chama de “souple”. Os gestos de relaxamento predominam sobre os gestos de tensão, dando ao traçado uma idéia geral arejada e de fluidez, principalmente caracterizada por:
Para Renna Nezos a tensão flexível se origina de uma adaptação sem perder a personalidade, a possibilidade de evolução e renovação; a capacidade de assimilação consciente e boa economia de energia.
Formas simples, em curva, em guirlanda, muitas vezes proporcionais; traço leve ou nutrido sem grandes desigualdades, direção das letras homogêneas
O traçado é bem executado, elástico; a velocidade tende ser moderada, dificilmente precipitada. A energia gasta no grafismo parece ser controlada. Existe equilíbrio nos gestos de coordenação motora, entre os de flexão e extensão, fato que resulta em boa proporção no traçado. Apresenta sinais de tensão e firmeza, a base das letras tende a ser realizada em curvas.
O escritor tem controle dos gestos e por isto sabe onde colocar suas energias; assim pode variar de ritmo ao longo do traçado, evidentemente que desprovido de qualquer exagero. A pessoa tem confiança em si, se no caso anterior existia acomodação, aqui existem a assertividade e o ajustamento controlado ao meio em que vive.
Controle espontâneo das iniciativas; autenticidade nos contatos e espírito de adaptação, mas também de conciliação. Dificilmente foge da realidade.
Equilíbrio nos sentimentos e autocontrole pessoal.
3. Firme
O termo utilizado pela escola francesa é “ferme”. Os gestos de tensão se equilibram com os gestos de relaxamento, dando ao traço uma idéia geral de resolvida e medida, principalmente caracterizadas por:
Formas mais para claras, precisas e proporcionadas, nuances de irregularidades e de dimensões sem exageros; - a continuidade favorece a progressão. Movimento controlado.
Os traços são retos firmes e seguros, não existe vacilação no ato de escrever, o grafismo é dinâmico, a direção das linhas é regular e os traços são limpos, precisos e em relevo. A continuidade é estável e o grafismo apresenta coesão em toda sua estrutura.
Esta escrita associa gestos de tensão e relaxamento; a rigidez é ligeiramente mais acentuada. O traçado ainda e executado de modo fácil, contudo é mais firme e consistente que os anteriores. A pressão se eleva nos traços verticais e descendentes. Os contrastes entre os gestos de flexão e extensão se tornam mais nítidos.
Existe a nítida impressão de coesão no grafismo; a energia é bem distribuída e utilizada com determinação. A adaptação conjuga o instinto e razão. (Pinon)
Confiança em si, resolução e capacidade de decidir sem intolerância e intransigência. Vontade. Bom nível de resistência frente a influências exteriores. Predisposição para a ação. Personalidade forte. Ambição, determinação e eficácia. Espírito perseverante e sangue frio. Boa capacidade de rendimento em trabalhos que exijam esforços prolongados. Firmeza e brio em suas opiniões. Estabilidade, praticidade, vitalidade física e tenacidade.
4. Contraída
Na escrita “tendue” para a escola francesa os gestos de tensão predominam sobre os gestos de distensão, dando ao traço uma idéia geral de um esforço dominado caracterizado principalmente por:
Distensão primária ou secundária da pressão deslocada provocando uma acentuação no eixo horizontal. E/ou de estreitamentos, dos ângulos, uma pressão reforçada sobre os plenos, e/ ou sobre os distendidos, provocando uma acentuação do eixo vertical; e/ou uma acentuação da forma, direção das letras muitas vezes regular, por vezes hesitante, com direção das linhas retesada.
Nesta escrita não existe bom equilíbrio entre os gestos de flexão e extensão; na maioria das vezes predominando o primeiro; com isto a proporção dificilmente fica equilibrada. A espontaneidade do gesto gráfico desaparece, a continuidade sofre variações e o eixo vertical passa a predominar. Os traços de rigidez se sobrepõem aos de relaxamento. A pressão se torna apoiada ou paralela. O
A noção de resistência a um “obstáculo interior” é uma das mais importantes manifestações deste tipo de escrita.
A resistência e torna um empecilho a adaptação, a aceitação das idéias e pensamento dos demais; ao no nível da ação como nos de relações.
O escritor fica em permanente estado de prontidão; reação imediata a qualquer estímulo que chegue até ele. Personalidade forte, combativa, com pouca capacidade para aceitar sugestões e idéias, quando o faz é apenas aparentes, apenas para fazer valer seus pontos de vistas
Tem opiniões próprias; não é influenciado e dificilmente se aparta das mesmas, quando toma uma posição tende a não ceder.
Não sabe trabalhar com suas emoções e isto leva a frustrações, especialmente porque tem medo da rejeição dos demais. Disto pode resultar em defesa prévia para proteger os sentimentos.
A canalização das energias não se faz de modo fluído, tende a gastar mais do que necessita na maneira de atuar; em parte para resolver os problemas propriamente ditos, em outra visando manter o controle de si, de suas emoções, da exteriorização e até mesmo daqueles que estão ao seu lado.
5. Hipertensa
Na escrita “hypertendue”; os gestos de tensão predominam nitidamente sobre os gestos de distensão dando ao traçado uma idéia geral contraída, caracterizada principalmente por:
• Traço apresentando excessos
- muito apoiada ou muito leve
- irregular dentro da textura e ou do seu apoio
- plano ou em um traço longitudinal
• Associado:
Seja na presença:
- sacudidas, espasmódicas, que chocam entre si, com suspensões, incompletas, com furos,
- direção irregular das letras e das linhas.
Se um tipo dominante se desprende em certos grafismos, o mais comum de vários tipos de conduta que estão presentes no mesmo grafismo.
Por outro lado os sinais gráficos se contrastam com a idéia geral do traçado ou o tipo de conduta dominante, podem aparecer por intermitência dentro da via do traçado (ângulos, estreitamentos, retração do gesto, retoques, sacudidas, que se chocaram, suspensões, espasmos, pontos ou travessões inúteis...).
Os sinais, chamados de endurecimentos ou crispações, modificam a idéia geral do traço.
Neste tipo de escrita nota-se a falta de coordenação entre os movimentos de flexão e extensão, muitas vezes eles aparecerem de maneia aleatória no texto. As formas mais características da rigidez estão presentes; ângulos, estreitamentos; contração do movimento; organização espacial rígida etc. Caso existam curvas, nelas estão ausentes a características principal deste gesto; ou seja, a flexibilidade.
Existe a dificuldade para controlar as agitações internas e com isto a emotividade que por vezes aflora de maneira intensa. As tentativas de se relacionar de maneira espontânea não obtêm sucesso, porque a pessoas não consegue atuar desta forma.
Quanto maior o grau de rigidez na escrita; menor a resistência as frustrações; mais o sujeito está ligado em si mesmo. Peugeot chama isto de egocentrismo de tensão.
Estímulos desconhecidos elevam o permanente estado de alerta e assim os estados de inquietudes aparecem de forma mais contínua e duram maiores períodos de tempo; as descargas de ansiedades, portanto diminuem.
Nos adolescente reflete o estado de turbulência interna e insatisfação; assim como as descargas de tensões e ansiedades. Se por um lado nesta idade pode ser puramente situacional, por outros em adultos tende a ter uma avaliação mais voltada para o constitucional.
Diante de qualquer atividade a vontade se torna exasperada; exigente, impositiva e por demais rigorosa. È muito comum em profissões que necessitem de pronta resposta, rigidez e onde a autoridade tenha que ser respeitada sem contestações (militares, por exemplo).
"De la graphologie avant toute chose."
Segunda Parte
Este gênero se divide em hipotensa; flexível, firme, contraída, hipertensa.
1. Hipotensa
Para os franceses “hypotendue”. Neste caso os gestos de relaxamento predominam claramente sobre os gestos de tensão, dando ao traçado uma idéia geral incerta e relaxada, caída, principalmente caracterizada por; inúmeras irregularidades, pouca proporção; formas imprecisas, infladas, s, filiforme; movimento flutuante.
A terminologia usada por Jacqueline Pinon para esta escrita é “lacheé” e para Pegeout “mou”.
A tensão nas escritas hipotensa é insuficiente, observa-se a ausência de rigidez na escrita e com isto ocorre a perda de estruturas das letras e o ritmo é afetado se maneira quase total. Falta “coluna vertebral” na escrita. Os traços verticais carecem de estruturas e sofrem modificações no tamanho e na pressão propriamente dita. Existe relaxamento, mas ele não possui elasticidade. Os gestos de flexão e extensão não são coordenados, daí a pouca proporção e precisão entre as formas.
A adaptação se faz sem resistência; muito mais no sentido de acomodação para não ter que enfrentar desafios ou criar conflitos, pois o escritor sabe; até mesmo de forma inconsciente, que não tem capacidade para tal. A tendência nestes casos é fugir de responsabilidades, pois a vontade não é uma de suas qualidades.
Não existe falta de convicção em suas posições, as exigências são poucas; é capaz de mudar para não se comprometer. O investimento nas ações é pouco; pois deseja preserva-se.
2. Flexível
A nomenclatura francesa a chama de “souple”. Os gestos de relaxamento predominam sobre os gestos de tensão, dando ao traçado uma idéia geral arejada e de fluidez, principalmente caracterizada por:
Para Renna Nezos a tensão flexível se origina de uma adaptação sem perder a personalidade, a possibilidade de evolução e renovação; a capacidade de assimilação consciente e boa economia de energia.
Formas simples, em curva, em guirlanda, muitas vezes proporcionais; traço leve ou nutrido sem grandes desigualdades, direção das letras homogêneas
O traçado é bem executado, elástico; a velocidade tende ser moderada, dificilmente precipitada. A energia gasta no grafismo parece ser controlada. Existe equilíbrio nos gestos de coordenação motora, entre os de flexão e extensão, fato que resulta em boa proporção no traçado. Apresenta sinais de tensão e firmeza, a base das letras tende a ser realizada em curvas.
O escritor tem controle dos gestos e por isto sabe onde colocar suas energias; assim pode variar de ritmo ao longo do traçado, evidentemente que desprovido de qualquer exagero. A pessoa tem confiança em si, se no caso anterior existia acomodação, aqui existem a assertividade e o ajustamento controlado ao meio em que vive.
Controle espontâneo das iniciativas; autenticidade nos contatos e espírito de adaptação, mas também de conciliação. Dificilmente foge da realidade.
Equilíbrio nos sentimentos e autocontrole pessoal.
3. Firme
O termo utilizado pela escola francesa é “ferme”. Os gestos de tensão se equilibram com os gestos de relaxamento, dando ao traço uma idéia geral de resolvida e medida, principalmente caracterizadas por:
Formas mais para claras, precisas e proporcionadas, nuances de irregularidades e de dimensões sem exageros; - a continuidade favorece a progressão. Movimento controlado.
Os traços são retos firmes e seguros, não existe vacilação no ato de escrever, o grafismo é dinâmico, a direção das linhas é regular e os traços são limpos, precisos e em relevo. A continuidade é estável e o grafismo apresenta coesão em toda sua estrutura.
Esta escrita associa gestos de tensão e relaxamento; a rigidez é ligeiramente mais acentuada. O traçado ainda e executado de modo fácil, contudo é mais firme e consistente que os anteriores. A pressão se eleva nos traços verticais e descendentes. Os contrastes entre os gestos de flexão e extensão se tornam mais nítidos.
Existe a nítida impressão de coesão no grafismo; a energia é bem distribuída e utilizada com determinação. A adaptação conjuga o instinto e razão. (Pinon)
Confiança em si, resolução e capacidade de decidir sem intolerância e intransigência. Vontade. Bom nível de resistência frente a influências exteriores. Predisposição para a ação. Personalidade forte. Ambição, determinação e eficácia. Espírito perseverante e sangue frio. Boa capacidade de rendimento em trabalhos que exijam esforços prolongados. Firmeza e brio em suas opiniões. Estabilidade, praticidade, vitalidade física e tenacidade.
4. Contraída
Na escrita “tendue” para a escola francesa os gestos de tensão predominam sobre os gestos de distensão, dando ao traço uma idéia geral de um esforço dominado caracterizado principalmente por:
Distensão primária ou secundária da pressão deslocada provocando uma acentuação no eixo horizontal. E/ou de estreitamentos, dos ângulos, uma pressão reforçada sobre os plenos, e/ ou sobre os distendidos, provocando uma acentuação do eixo vertical; e/ou uma acentuação da forma, direção das letras muitas vezes regular, por vezes hesitante, com direção das linhas retesada.
Nesta escrita não existe bom equilíbrio entre os gestos de flexão e extensão; na maioria das vezes predominando o primeiro; com isto a proporção dificilmente fica equilibrada. A espontaneidade do gesto gráfico desaparece, a continuidade sofre variações e o eixo vertical passa a predominar. Os traços de rigidez se sobrepõem aos de relaxamento. A pressão se torna apoiada ou paralela. O
A noção de resistência a um “obstáculo interior” é uma das mais importantes manifestações deste tipo de escrita.
A resistência e torna um empecilho a adaptação, a aceitação das idéias e pensamento dos demais; ao no nível da ação como nos de relações.
O escritor fica em permanente estado de prontidão; reação imediata a qualquer estímulo que chegue até ele. Personalidade forte, combativa, com pouca capacidade para aceitar sugestões e idéias, quando o faz é apenas aparentes, apenas para fazer valer seus pontos de vistas
Tem opiniões próprias; não é influenciado e dificilmente se aparta das mesmas, quando toma uma posição tende a não ceder.
Não sabe trabalhar com suas emoções e isto leva a frustrações, especialmente porque tem medo da rejeição dos demais. Disto pode resultar em defesa prévia para proteger os sentimentos.
A canalização das energias não se faz de modo fluído, tende a gastar mais do que necessita na maneira de atuar; em parte para resolver os problemas propriamente ditos, em outra visando manter o controle de si, de suas emoções, da exteriorização e até mesmo daqueles que estão ao seu lado.
5. Hipertensa
Na escrita “hypertendue”; os gestos de tensão predominam nitidamente sobre os gestos de distensão dando ao traçado uma idéia geral contraída, caracterizada principalmente por:
• Traço apresentando excessos
- muito apoiada ou muito leve
- irregular dentro da textura e ou do seu apoio
- plano ou em um traço longitudinal
• Associado:
Seja na presença:
- sacudidas, espasmódicas, que chocam entre si, com suspensões, incompletas, com furos,
- direção irregular das letras e das linhas.
Se um tipo dominante se desprende em certos grafismos, o mais comum de vários tipos de conduta que estão presentes no mesmo grafismo.
Por outro lado os sinais gráficos se contrastam com a idéia geral do traçado ou o tipo de conduta dominante, podem aparecer por intermitência dentro da via do traçado (ângulos, estreitamentos, retração do gesto, retoques, sacudidas, que se chocaram, suspensões, espasmos, pontos ou travessões inúteis...).
Os sinais, chamados de endurecimentos ou crispações, modificam a idéia geral do traço.
Neste tipo de escrita nota-se a falta de coordenação entre os movimentos de flexão e extensão, muitas vezes eles aparecerem de maneia aleatória no texto. As formas mais características da rigidez estão presentes; ângulos, estreitamentos; contração do movimento; organização espacial rígida etc. Caso existam curvas, nelas estão ausentes a características principal deste gesto; ou seja, a flexibilidade.
Existe a dificuldade para controlar as agitações internas e com isto a emotividade que por vezes aflora de maneira intensa. As tentativas de se relacionar de maneira espontânea não obtêm sucesso, porque a pessoas não consegue atuar desta forma.
Quanto maior o grau de rigidez na escrita; menor a resistência as frustrações; mais o sujeito está ligado em si mesmo. Peugeot chama isto de egocentrismo de tensão.
Estímulos desconhecidos elevam o permanente estado de alerta e assim os estados de inquietudes aparecem de forma mais contínua e duram maiores períodos de tempo; as descargas de ansiedades, portanto diminuem.
Nos adolescente reflete o estado de turbulência interna e insatisfação; assim como as descargas de tensões e ansiedades. Se por um lado nesta idade pode ser puramente situacional, por outros em adultos tende a ter uma avaliação mais voltada para o constitucional.
Diante de qualquer atividade a vontade se torna exasperada; exigente, impositiva e por demais rigorosa. È muito comum em profissões que necessitem de pronta resposta, rigidez e onde a autoridade tenha que ser respeitada sem contestações (militares, por exemplo).
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