28 julho, 2008

Ordem

Escrita ordenada, com boa distribuição gráfica, de adulto, com formação superior
A escrita ordenada tem a ver com a clareza ou falta dela na organização da página, dos parágrafos, da pontuação, na presença ou não de manchas de tinta; e, ainda, com a disposição do texto na folha, o espaçamento entre linhas, entre palavras e entre letras, com as margens direita, esquerda, superior e inferior.
De um modo geral, a ordem fornece informações sobre a organização e clareza do pensamento do escrevente, sobre o seu sentido de ordem interna, a capacidade de organização e de planificação, o relacionamento com os outros, ...
As espécies da ordem, a seguir mencionados, devem ser sempre interpretados dentro dum determinado contexto positivo ou negativo e nunca isoladamente.
  • Uma escrita cuidada e ordenada pode ser sinal de ordem, precisão, atenção, clareza e capacidade de adaptação.
  • Uma escrita harmoniosa ou desigual metódica (termo de Moretti) pode significar intuição, originalidade, criatividade, imaginação, pensamento divergente e equilíbrio dinâmico.
  • Uma escrita clara, em que cada letra é legível individualmente, exprime clareza de espírito, simplicidade e transparência comportamental.
  • Uma escrita original pode ser sinal de intuição, de criatividade e de liberdade.
  • Uma escrita sóbria, proporcionada, simples, fluente, sem traços inúteis, pode indicar prudência, comedimento, bom senso, empenho, assimilação, adaptabilidade, simplicidade e maturidade.
  • Uma escrita artificial, bizarra ou complicada, pode expressar o desejo ou necessidade de chamar a atenção.
  • Uma escrita descuidada pode ser sinónimo de desleixo, superficialidade e cedência.
  • A escrita confusa, em que as letras se confundem com as da mesma linha ou com as das linhas próximas, pode ser sinal de fraca capacidade de discriminação de comportamentos, de confusão de ideias, de impulsividade e de inconstância.
  • Uma escrita ilegível pode exprimir precipitação, impaciência, improvisação, evasão às responsabilidades e pequeno professor (análise transaccional de Viñals e Puente).

O leitor poderá indo observando as características da sua escrita e vendo se algumas das tendências enunciadas lhe assentam bem.

22 julho, 2008

Escrita com mãos, pé e boca

A escrita é um acto cerebral. Os impulsos motores estão em constante interacção com o cérebro, activando as células nervosas, chegam ao membro ou órgão que segura a caneta. A estrutura gráfica torna-se uma actividade espontânea e automatizada, através dos movimentos de flexão (de cima para baixo), abdução (da esquerda para a direita), extensão (de baixo para cima) adução (da direita para a esquerda). Não existem escritas iguais de pessoas diferentes e não existem escritas essencialmente diferentes da mesma pessoa. Os aspectos que mais divergem, nas escritas que vou apresentar, são mais de ordem formal do que substancial, e com um treino adequado seriam reduzidas ou anuladas todas as divergências.
As expressões “palavras de cristal” foram escritas, em Julho de 2008, com esferográfica azul, por um adulto com 60 anos, do sexo masculino, casado, professor, de nacionalidade portuguesa, destro. Foi a primeira vez que escreveu com a boca e com o pé direito.

Escrita A - Feita com a mão direita, adulto, 60 anos.
Apresenta-se inclinada para a frente de forma acentuada, bastante ligada de forma semi-angular, mais alta do que larga.

Escrita B - Feita com a mão esquerda,adulto, 60 anos
A inclinação é variada com tendência para a esquerda, com a haste do d côncava para a esquerda, a ligação é agrupada e angulosa, traçado é vacilante.

Escrita C - Feita com a boca, adulto, 60 anos
Os bucles e os ovais apresentam-se abaulados, a inclinação é para a direita, traçado muito vacilante, maior espaço entre palavras.

Escrita D - Feita com o pé direito, adulto, 60 anos
Sentado, folha no chão segura pelo pé esquerdo, com a esferográfica colocada entre o hálux e o 2º pododactilo.
A dimensão é maior, com l , d e c deformados, devido à natural inabilidade.

Concluindo
As escritas D e C assemelham-se entre si, são rudimentares como se tivessem sido feitas no início da aprendizagem, quando a criança ainda não adquirira nem ritmo nem domínio das formas. Os formatos B e A são, também, semelhantes entre si e algumas diferenças ficam a dever-se ao facto de o escrevente ser dextro e escrever com a mão esquerda.
Ambas as expressões mantêm uma estrutura parecida, especialmente nas letras p, c, r, s e na t, com o traço a meio da haste.
Os movimentos neuro-musculares subjacentes as estas escritas obedecem ao mesmo padrão neurológico cerebral.
Por isso, as estas escritas, feitas pelo mesmo indivíduo, com a mão direita, com a mão esquerda, com a boca e com pé, conservam características semelhantes e revelam, de igual modo, a personalidade do mesmo escrevente.

19 julho, 2008

Jules Crépieux-Jamin

  • Jules Crépieux-Jamin (1858-1940), médico francês, discípulo de Michon, fez modificações às teorias do mestre (deixando de atribuir valor fixo aos sinais gráficos) e iniciou um novo método de análise grafológica, melhor fundamentado psicologicamente, concebendo a escrita como movimento. Ele é, geralmente, considerado o verdadeiro fundador da grafologia. Criou a École Française (1929), publicou, além de outros títulos, L`Écriture et le caractère (1888), Traité pratique de graphologie, Les éléments de l'écriture des canailles e ABC de la Graphologie (1927), a sua obra clássica, que teve duas edições em português (1943). O autor estabeleceu que o movimento gráfico e, por conseguinte, toda a escrita, apresentava sete características (géneros) fundamentais que, por sua vez, se subdividem em centenas de espécies:
  • A ordem consiste na distribuição das letras, das palavras e das linhas no espaço e relaciona-se com a capacidade de adaptação do escrevente.
  • A dimensão consiste no tamanho das letras e está relacionada com a expansão dos impulsos e necessidades.
  • A forma consiste no formato ou modelo de escrita e pode evidenciar os interesses e preocupações.
  • A direcção é a trajectória seguida pela linha base da escrita e pode assinalar as variações de humor ou estabilidade.
  • A pressão é a força exercida sobre o papel, podendo indiciar energia ou vitalidade.
  • A velocidade traduz-se na rapidez do traçado, sendo capaz de evidenciar actividade e inteligência.
  • A continuidade é o estilo de ligação entre as letras e palavras, podendo assinalar intuição e constância.


Estes géneros ainda hoje são estudados pelos grafólogos e é através da sua análise que se chega às várias características da personalidade do escrevente. Para Crépieux, não se pode interpretar o movimento da escrita, sem ter em consideração o contexto em que se apresentam as várias espécies. O autor formulou a teoria das resultantes, produto de vários sinais, e assim se expressa: "Todo o sinal gráfico sofre influências de um outro sinal". E para avaliar o contexto global, Crépieux criou os conceitos de harmonia e de desarmonia, que serviam para caracterizar certos valores da personalidade. Ele demonstrou, ainda, que a idade e o sexo não podiam ser determinados pelos sinais grafológicos.
Como já referi neste blog, foi com o caso do hebreu Alfred Dreyfus, em 1894, que a grafologia judicial ganhou imenso relevo, ao descobrir o verdadeiro autor dum documento falsificado que levou aquele judeu, oficial do exército francês, ao exílio e mesmo à prisão. Crépieux-Jamin, quando lhe foi entregue a peritagem, em vez de se basear unicamente na comparação das simples letras, concentrou, especialmente, a sua atenção sobre os sete géneros atrás referidos. A falsificação da letra de Dreyfus foi, então, atribuída ao verdadeiro autor, um seu companheiro de armas e oficial francês, Esterhazy, que foi incriminado. Dreyfus foi consideradado inocente e libertado. No desencadeamento deste processo teve um papel fundamental um artigo do escritor Émile Zola, no jornal L`Aurore, em 13 de janeiro de 1898, com o título J`accuse (Eu acuso).
Crépieux era um grafólogo de espírito aberto, afirmando que os conceitos e as terminologias devem mudar com as épocas e com as mudanças da sociedade. Ulteriores investigadores grafológicos, como Ludwig Klages, Max Pulver e Saudek seguem as suas pegadas.

17 julho, 2008

A assinatura A foi feita por Sofia ou por Luísa?

Luísa e Sofia têm, respectivamente, 22 e 28 anos, são solteiras e possuem formação superior. As assinaturas de cada uma (A e B) foram feitas na mesma data e com uma esferográfica preta, bico fino. Uma das meninas fez também a assinatura A. Através da análise grafológica vou procurar sintetizar as características das três assinaturas, a fim de identificar a autoria da assinatura A.


Método


  • Recolha presencial das assinaturas de Luísa e de Sofia para as confrontar com a assinatura A.
  • Inventariação das características da assinatura A, dentro dos géneros e subgéneros das escolas francesa e italiana.
  • Comparação das diferenças e semelhanças da assinatura A com as das assinaturas presenciais, B e C.
  • Identificação de alguns gestos-tipo.
  • Distinção entre elementos essenciais e acessórios.
  • Atribuição do grau de certeza, com base nos elementos preponderantes.

Instrumentos

Máquina fotográfica, scanner, Adobe Photoshop CS2, projector, lupa hi-power10x/36d, esquadro, régua

Semelhanças e diferenças entre A e B

  • Na fig. A, o espaço entre letras, especialmente na palavra Luísa, é curto; o espaço entre as letras, em B, especialmente na palavra Luísa, é grande.
  • O espaço entre palavras, em A, é estreito (2 mm); em B, o espaço entre palavras é 6 mm entre as primeiras duas palavras e de 4 mm entre as palavras seguintes.
  • O comprimento total da assinatura A é de 57 mm; o comprimento da B é de 80 mm, sem contar a projecção da rubrica para a frente.
  • A angulosidade da fig. A é maior do que em B.
  • A rubrica da fig. A é angulosa e parte por debaixo da palavra Seixas; em B, existe uma curva sem ângulo que parte da última letra.
  • A linha de base, em A, mantém a horizontalidade; em B, a linha de base apresenta-se em escada ascendente.
  • As letras iniciais maiúsculas partem, em A, da linha de base; em B, as mesmas letras maiúsculas iniciam abaixo da linha de base.
  • Na fig. A, as hastes são ligeiramente côncavas para a esquerda, especialmente a do S da palavra Seixas; hastes de B apresentam-se um pouco inclinadas para a direita.
  • As letras i e u são mais estreitas do que em B.
  • A letra i de Luísa está colada à letra s da sílaba seguinte; em B, as letras i e s de Luísa estão distantes.
  • A letra S maiúscula da palavra Sousa, em A, está separada do o; em B, o S de Sousa está ligada ao o.
  • Os ovais, em A, possuem grandes aberturas para a direita; em B, os ovais contém uma pequena abertura para a direita.
  • O traço do a da palavra Luísa, na fig. A , é muito semelhante ao do a da palavra Sousa e apresenta a mesma angulosidade.
  • A letra n de Ana tem duas pernas; em B, a mesma letra apresenta apenas uma perna e noutra assinatura contrastada, feita pela mesma autora, também apresenta só uma perna.
  • Na fig. A, os zig-zags do s final na palavra Sousa e a separação da rubrica final revelam hesitação e retardamento; em B, a rubrica está ligada à assinatura e revela decisão, agilidade e rapidez.
  • No apelido Seixas, na fig. A, as letras são praticamente da mesma dimensão e o s está ausente; em B, o mesmo apelido apresenta-se gladiolado e completo.
    As letras i e u são mais estreitas em A do que em B.
  • As hastes são mais curtas na fig. A do na B.
  • A palavra Sousa, na assinatura A apresenta traços filiformes e tremidos; na B, a mesma palavra apresenta menor filiformidade e maior precisão.
  • Na fig. A, o primeiro traço do x de Seixas está ligado ao i e inicia-se da esquerda para a direita, subindo em diagonal ascendente e o segundo traço parte também da esquerda para a direita em diagonal descendente; em B, o primeiro traço do x é feito na direcção descendente, partindo em diagonal da esquerda para a direita e o 2º, em diagonal descendente, também foi feito da direita para a esquerda e está separado do i.
  • Os pontos dos ii (pinta e acento grave) estão colocados mais a baixo em A do que em B e feitos aqui com maior precisão: redondo o primeiro e comprido o outro.
  • A pressão apresenta um grau médio, tanto em A como em B.

    Características da C
  • A pressão é forte.
  • A ligação apresenta alguma angulosidade;
  • A linha de base mantém a horizontalidade e a mesma direcção foi observada noutras assinaturas da mesma autora.
  • As letras maiúsculas iniciais partem da linha de base.
  • O espaço entre letras é curto, verificando-se adossamentos.
  • O espaço entre palavras é apenas de 2 mm.
  • Apesar da assinatura C conter mais 4 letras do que A e B, tem apenas o comprimento de 54 mm.
  • As letras são estreitas.
  • As hastes são côncavas para a esquerda, especialmente a da palavra Seixas.
  • A pinta do i de Seixas é mais natural e dinâmica do que a da mesma palavra em A.
  • O primeiro traço do x de Seixas a ser feito foi o que parte da esquerda e sobe em diagonal para a direita e é está ligado ao i.
  • As hastes são curtas.
  • Não apresenta soldagens nem colagens.
  • A maiúscula S da palavra Sousa está adossada à letra o.
  • Ovais contém pequenas aberturas na parte superior.


Conclusão

  • A pressão mais leve em A do que em C e a colagem presente na assinatura A ficou a dever-se, provavelmente, à preocupação de Sofia em imitar bem a assinatura de Luísa, visto que noutros documentos escritos pela primeira autora a pressão é forte.
  • Constata-se também que o movimento em A é menos dinâmico do que em B, facto que tornaria difícil atribuir a assinatura A à autora da B.
  • A própria pinta do i de Seixas da fig. A é menos natural e dinâmica do que a da assinatura B.
  • Perante as múltiplas características semelhantes atrás referidas, especialmente a direcção da linha, a distribuição espacial, a orientação dos traços da letra x , a rubrica, a abertura dos ovais e o dinamismo gráfico, pode concluir-se que a autora da assinatura A foi Sofia, que tentou imitar a grafia da Luísa.

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Workshop Grafologia

Data: 31/07/088 Carga horária: 8 horas

INSTRUTORA: Valeria Correia - Grafoanalista, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos pela FAAP, membro da Sociedade Brasileira de Grafologia, Consultora em Grafologia e Management Assessment.

Valor: R$ 600,00

Objetivo: Alinhar o conhecimento do grupo por meio da prática supervisionada, preparando o aluno para identificar potencialidades e deficiências do avaliado, segundo Competências mais praticadas atualmente pelas organizações, para a aplicação da Grafologia em Processos Seletivos, Avaliação de Potencial ou outros fins específicos do grupo.

Conteúdo: Simbolismo no Espaço; Os 8 Gêneros: 1. Ordem e Distribuição = Organização e Clareza 2. Dimensão 3. Pressão 4. Forma 5. Direção 6. Velocidade 7. Continuidade
8. Inclinação; Estudos de casos trazidos pelo grupo; Revisão Geral e preparação para Laudos.

Local: Auditório Employer - Rua Padre João Manoel, 165Jardim Paulista - São Paulo/SP Horário: 09 às 18hs

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16 julho, 2008

Scritura e Cervelo -
La Grafologia alla luce dela teoria stratigrafica
Rudolf Pophal .
Edizioni Messagero Padova
.

Trata-se da tradução do livro Die Handschrift als Gehirnschrift Die Graphologie im Lichte des Schichtgedankens Rudolstadt: Der Greifenverlag, 1949. 295 pag.

A edição italiana tem 366 páginas. Divididas em seis capítulos.

Algumas partes do livro estão datadas; como por exemplo a Tipologia de Spranger e os tipos (homem ético, estético; religioso etc.).

Contudo trata-se de uma obra importante para quem deseja diferenciar-se no estudo da grafologia.

PRESENTAZIONE pag. 7
1. L’uomo e lo scienziato » 7
2. Concezione neurofisiologica » 7
3. Concezione psicologica . » 8
4. Neurotipologia grafica » 10
5. Attualità » 12
Note bibliografiche » 14
Prefazione » 17
Aggiunta alia prefazione » 19

1. LA SCRTTTURA COME IMMAGINE E TRACCIA DEL MOVIMENTO. LA GRAFOLOGIA COME SPIEGAZIONE DELL’IMMAGINE (EIDETICA) E CONSIDERAZIONI ANALITICO-GENETICHE DELL’ESPRESSIONE GESTUALE (CINETICA) . . . . » 21

II. IL CERVELLO QUALE CENTRO DELLA VITA DI MOVIMENTO » 37

III. LA CONCEZIONE STRATIGRAFICA NELLA FORMAZIONE
DELLA PERSONA » 81


IV. ESPRESSIONE DEL GESTO GRAFICO E IMMAGINE GRAFICA » 123

V. TIPOLOGIA NEUROFISIOLOGICA DEL GESTO GRÁFICO . » 149
La grafia pallidaria » 152
La grafia striaria » 187
La grafia corticale » 202
1. L ‘uomo scientifico, teoretico (logico) » 238
2. L’uomo estetico, dell’autosviluppo » 241
3. L’uomo deli’autorappresentazione e cleli’autorisalto. L’uomo istrionico » 243
4. Luomo etico, dell’autoeducazione pag. 245
5. L’uomo religioso » 248
6. Luomo politico, dei potere » 249
7. L’uomo economico, deil’utilità » 252
Tipi misti » 255
Campioni di scritture » 267
La grafia cerebroradicale » 283
Esempi di grafie » 288
Esempi grafici » 294
La grafia armoniosa, equilibrata » 294

VI. GRADO DI PECULIARITÀ: DOPPIO SIGNIFICATO E LIVELLO
DELLÀ PERSONALITÀ » 301

» 320
Bibliografia » 321
Saggi grafici » 331

10 julho, 2008

Grafologia ou Grafoanálise

Muitos grafólogos no Brasil ministram cursos de Grafoanálise e se dizem Grafonalistas. A maioria talvez desconheça por completo o significado dos termos.

Vamos esclarecer:
No Exterior
O termo “Graphoanalysis” foi criado pelo americano Milton N Bunker; é patenteado no EUA e privativo dos membros dos IGAS; International Graphoanalysis Society.
O sistema foi criado com a American Grapho Analysis Society no ano de 1929.
Desta forma não pode ser usado sem a permissão dos detentores dos direitos autorais.

No ano de 1949, o Professor Espanhol Augusto Vels, criou na Espanha um interessante sistema de grafologia no qual deu o nome de Grafonálisis.
Apesar do nome é totalmente diferente daquele proposto por Bunker nos EUA. O método aparece em vários livros do mestre espanhol; contudo, ao que se sabe, não é utilizado por grafólogos brasileiros, pois necessita de um Sof e trabalha com percentagens complexas.

No Brasil
Inicialmente Agostinho Minuccuci, brilhante grafólogo já falecido; reenvindicou a criação do nome Grafoanálise. Todavia o seu livro GRAFOANÁLISE: A Nova Abordagem da Grafologia. Ed. Atlas; é uma boa compilação dos métodos de grafologia utilizados em todo o mundo.

Há anos recebi uma educada carta do grafólogo Edison Bellintani; nele acompanhava o livro “Análise Grafo-Escritural”.; Ed. Personalística; 1980. Nele o autor “cria” o termo GRAFO-ANÁLISE. Junto vinham algumas correspondências de Agostinho Minuccuci (ético como sempre) reconhecendo a criação do termo ser anterior.
O livro de Bellintani é bem preciso, mas um estudo de grafologia jaminiana, sem nada com grafoanálise.

Este fato é muito comum quando pessoas pesquisam de forma isolada; não havendo por parte dos envolvido qualquer tipo de imitação, apenas criaram o termo de forma distinta.

Conclusão:
O termo grafoanálise é patenteado nos EUA. Ao que se sabe os grafólogos brasileiros que se dizem Grafoanalistas e realizam cursos de Grafoanálise; ficam apenas no nome. A quase totalidade usa partes do método jaminiano com noções de Pulver e Klages.

Talvez não exista nada errado; apenas a terminologia empregada é bastante imprecisa.

04 julho, 2008

CURSOS e WORKSHOPS

  • Formação - Básico, Intermediário e Avançado
  • Intensivo - Para quem já tem noções de Grafologia e deseja revisar conhecimentos
  • Por Competência - Direcionado á identificação de Competências
  • In Company - Formatado à necessidade da empresa e ministrado in Company
  • Customizado - Formatado à necessidade do grupo
  • Supervisão e elaboração de Laudos - Para profissionais que já aplicam a Grafoanálise

Identifique qual melhor atende sua necessidade e entre em contato para maiores informações.

Consulte sobre Palestra/Workshops cortesia.

Falsificação de assinaturas em Cartão de Crédito

Dicas:

Ao ter a assinatura falsificada cabe a operadora do cartão o ônus da prova, ou seja; são eles – por força de lei - que necessitam provar que a assinatura é sua ou foi falsificada.
Portanto no contato com a operadora; deve ser exigido isto. Envie um fax solicitando.

O tamanho do papel para a assinatura é muito pequeno. Ao assinar não faça rubricas, pois elas contém poucos elementos gráficos para serem avaliados pelos peritos em Grafotécnica.

Em linhas gerais, quando mais escrever no boleto, mas fica fácil de ser provada a eventual falsificação.

Algumas pessoas escrevem o nome atrás do boleto; colocar o nome completo também fornece dados para serem avaliados.

Não é a assinatura confusa que evita a fraude; ela sempre vai existir. Contudo é a quantidade de elementos gráficos fornecidos que provam a autenticidade da assinatura. Por isto evite as rubricas somente com um traço.

Caso a operadora insistir na cobrança, faça um Boletim de Ocorrência em uma delegacia relatando que seu cartão foi falsificado.

Em última estância contrate um perito. Recorrer ao peritos do estado pode levar meses, anos.
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