21 janeiro, 2012
19 janeiro, 2012
Sua letra é feia? Quer melhorar?
Sua letra é feia? Quer melhorar?
Ter boa letra, escrever com legibilidade e de forma organizada, são fatores que ajudam no êxito da redação para o vestibular, na seleção de pessoal ou na parte discursiva de um concurso.
Para construir um bom texto, entre outros itens, é necessário que as ideias estejam bem organizadas para desenvolver o tema com coerência e coesão, apresentar argumentos bem fundamentados, porém ter uma boa escrita à mão é fundamental.
Não temos dúvidas que atualmente os adolescentes e jovens são os que mais utilizam e dominam as novas tecnologias e a cultura digital. As crianças e adolescentes de hoje são muito mais informadas que as gerações anteriores porque são bombardeados de informações pelos meios tecnológicos. Nascem e vivem no meio da tecnologia digital, sendo chamados de “nativos digitais” na “Era da Informação”.
Possuem uma enorme habilidade para múltiplas conexões sendo capazes de conversar com alguém em seu ambiente espacial e ao mesmo tempo digitar com uma das mãos em um celular e na outra ter um mouse.
Apesar de toda essa facilidade em manusear os aparelhos digitais muitas vezes não possuem a mesma habilidade para escrever à mão, produzindo uma escrita torpe.
Qual a solução? Reeducação Grafoescritural.
É um método fundamentado na Grafologia.
Na reeducação grafoescritural são modificados os gestos gráficos que representam obstáculos na evolução e harmonia da escrita e da personalidade individual, sob o ponto de vista motor, psíquico e mental. (Streletski)
Na reeducação grafoescritural são modificados os gestos gráficos que representam obstáculos na evolução e harmonia da escrita e da personalidade individual, sob o ponto de vista motor, psíquico e mental. (Streletski)
“A escrita é o reflexo da atividade de nosso cérebro e este é a fonte criadora e reguladora das percepções, instintos, tendências, sentimentos e reações do ser humano”.(Isabel Sánchez – Bernuy no livro Grafoterapia e Grafoestima).
A reeducação grafoescritural começa a mostrar resultados desde as primeiras semanas em que é aplicada e o seus benefícios dependem em grande parte da dedicação do escrevente. É realizada com exercícios grafoescriturais obrigatoriamente personalizados porque cada indivíduo manifesta os sintomas de forma particular.
É um método que mostra resultados permanentes e comprovados.
Cursos de GRAFOLOGIA a distancia e presenciais com a certificação da “Sociedad Mexicana de Grafología- SOMEGRAF”.
- O Sucesso da Análise Grafológica na Empresa ( premissas básicas de eficiência, aptidões e habilidades mais requisitadas, competência laborais).
- A Grafologia nos Processos de Recrutamento e Seleção.
- Sinais de Alarme na Conduta Pessoal.
- Inteligência Emocional e a Grafologia – Construa uma vida de equilíbrio aprendendo a desenvolver a Inteligência Emocional.
- Grafologia para Orientação Vocacional e Profissional.
*Informações: perigrafofernandes@yahoo.com.br
ELISABETH ROMAR : Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Grafologia e do Círculo de Estudos Grafológicos, Membro de Honra e representante oficial no Brasil da Sociedade Mexicana de Grafologia Científica – SOMEGRAF.
Cursos de GRAFOLOGIA a distancia e presenciais com a certificação da “Sociedad Mexicana de Grafología- SOMEGRAF”.
- O Sucesso da Análise Grafológica na Empresa ( premissas básicas de eficiência, aptidões e habilidades mais requisitadas, competência laborais).
- A Grafologia nos Processos de Recrutamento e Seleção.
- Sinais de Alarme na Conduta Pessoal.
- Inteligência Emocional e a Grafologia – Construa uma vida de equilíbrio aprendendo a desenvolver a Inteligência Emocional.
- Grafologia para Orientação Vocacional e Profissional.
*Informações: perigrafofernandes@yahoo.com.br
ELISABETH ROMAR : Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Grafologia e do Círculo de Estudos Grafológicos, Membro de Honra e representante oficial no Brasil da Sociedade Mexicana de Grafologia Científica – SOMEGRAF.
16 janeiro, 2012
11 janeiro, 2012
SOCIEDAD MEXICANA DE GRAFOLOGÍA CIENTIFICA
SOMEGRAF
É com muita honra e emoção que comunico aos leitores do meu blog que a partir de hoje represento oficialmente no Brasil a “Sociedad Mexicana de Grafología Científica”, na Presidência do Professor e Psicólogo Roberto Espinosa Vilagrán.
SOCIEDAD MEXICANA DE GRAFOLOGÍA CIENTÍFICA
SOMEGRAF
É com muita honra e emoção que comunico aos leitores do meu blog que a partir de hoje represento oficialmente no Brasil a “Sociedad Mexicana de Grafología Científica”, na Presidência do Professor e Psicólogo Roberto Espinosa Vilagrán.
ELISABETH ROMAR "Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología"
“Elisabeth Romar, grafóloga de renombrada trayectoria y eminente investigadora, ha realizado una obra verdaderamente útil, clara y completa. En este libro el autor encontrará una guía y el material necesario para confeccionar un informe preciso sobre la vocación y profesión del consultante”.
Dr. Luis Detinis. Médico homeopata y Grafólogo
09 janeiro, 2012
08 janeiro, 2012
GRAFOLOGIA E INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Encontra-se à venda no Brasil o livro
"Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología".
Valor: R$40,00 (quarenta reais) + postagem.
Pedidos: perigrafofernandes@yahoo.com.br
O objetivo desse livro é contribuir para o interesse da Grafologia no Brasil em outros setores que não seja apenas o de Recrutamento e Seleção. Falar sobre as Inteligências Múltiplas na Grafologia é um caminho para a descoberta vocacional e profissional.
A intenção não é de criar um método específico e muito menos de dar uma resposta imediata diante das centenas de profissões que surgem aceleradamente no mundo a cada dia, mas apenas expor considerações gerais entre as características das oito inteligências de Gardner e os traços gráficos correspondentes.
Nas primeiras páginas o leitor encontrará um resumo sobre a constituição da função cerebral: hemisfério esquerdo, hemisfério direito, lóbulo frontal, lóbulo parietal, lóbulo temporal e outros.
Como atualmente as habilidades sociais são cada vez mais solicitadas nos perfis profissionais, acrescento a esse material um capítulo sobre a Inteligência Emocional de Daniel Goleman por ser de grande importância no desenvolvimento e sucesso profissional do indivíduo.
A intenção não é de criar um método específico e muito menos de dar uma resposta imediata diante das centenas de profissões que surgem aceleradamente no mundo a cada dia, mas apenas expor considerações gerais entre as características das oito inteligências de Gardner e os traços gráficos correspondentes.
Nas primeiras páginas o leitor encontrará um resumo sobre a constituição da função cerebral: hemisfério esquerdo, hemisfério direito, lóbulo frontal, lóbulo parietal, lóbulo temporal e outros.
Como atualmente as habilidades sociais são cada vez mais solicitadas nos perfis profissionais, acrescento a esse material um capítulo sobre a Inteligência Emocional de Daniel Goleman por ser de grande importância no desenvolvimento e sucesso profissional do indivíduo.
Público Alvo: Profissionais que atuam na área de Recrutamento, Treinamento, Seleção, Desenvolvimento de RH, Psicólogos, Administradores, Universitários, Advogados, Pedagogos, Assistentes Sociais, Psicoterapeutas e demais interessados na ciência grafológica.
Encontra-se à venda no Brasil o livro
"Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología".
Valor: R$40,00 (quarenta reais) + postagem.
Pedidos: perigrafofernandes@yahoo.com.br
Público Alvo: Profissionais que atuam na área de Recrutamento, Treinamento, Seleção, Desenvolvimento de RH, Psicólogos, Administradores, Universitários, Advogados, Pedagogos, Assistentes Sociais, Psicoterapeutas e demais interessados na ciência grafológica.
06 janeiro, 2012
Instrumentos da escrita manual
. Um pouco de história
A escrita é uma das mais importantes descobertas do homem. No entanto, para a realizar são necessários, além do suporte, instrumentos apropriados.
Na escrita cuneiforme dos babilónicos eram utilizados pedaços pontiagudos de madeira ou ossos para marcar, permanentemente, os carateres nos blocos de argila. E os egípcios usavam materiais idênticos, que molhavam em tinta, para escreverem sobre o papiro.
Na escrita cuneiforme dos babilónicos eram utilizados pedaços pontiagudos de madeira ou ossos para marcar, permanentemente, os carateres nos blocos de argila. E os egípcios usavam materiais idênticos, que molhavam em tinta, para escreverem sobre o papiro.
Durante mais de um milénio, a pena tornou-se o principal utensílio da escrita. No século VI, Santo Isidoro de Sevilha já se refere à preferência por penas de ganso, de cisne e de pato, que eram preferidas em detrimento das de outras aves por causa da espessura da cânula. As penas eram afiadas em bisel e ligeiramente perfuradas para que a tinta saísse compassadamente.
Nas idades média e moderna, a pena torna-se símbolo de cultura e distinção inteletual. Retratos de pessoas ilustres aparecem com a pena na mão.
As canetas de pena eram ainda usadas em pleno século XVIII e com elas foi escrita e assinada a Constituição dos Estados Unidos.
No século XVIII, surgem novos instrumentos como o lápis e a caneta de aparo que também tinha a designação de “pena”.
A caneta é formada por uma haste em madeira ou metal, com um acessório metálico na ponta para encaixar aparos de diferentes modelos e espessuras, aparecendo alguns com reservatório de tinta.
Com o desenvolvimento, no século XVIII, em Inglaterra, da caneta de tinta permanente, com reservatório próprio, não deixou de ser necessário estar frequentemente a molhar a caneta na tinta.
No século XVI, aparece na Grâ-Bretanha, o primeiro registo do uso de grafite nas minas dos lápis. O lápis é outro instrumento consiste num estilete de grafite sob a forma de vareta que se introduz numa tira de madeira perfurada. A grafite é um material de cor negra e com fraca dureza. Com a junção de elementos corantes, fabricam-se lápis de cor. Em 1936, foi fundada em Portugal, a fábrica de lápis “Viarco”. Os lápis têm, normalmente, forma hexagonal para não rodarem.
Em 1822, John Isaac Hawkins e Sampson Mordan inventam a lapiseira, substituindo-se a madeira por metal. Com base num mecanismo de alimentação e duma mola, as minas são empurradas para a superfície, quando se pretende escrever.
Ulteriormente, surgem novos tipos de lapiseiras, com um calibre mais fino, que não necessitam de ser afiadas.
Em 1943, o jornalista húngaro László Biró patenteou a caneta esferográfica. A patente foi comprada pelo barão francês Marcel Bich, cuja firma BIC lidera o mercado mundial de esferográficas. A esferográfica é um tipo de caneta em que a tinta humedece uma esfera rolante que desliza sobre a superfície do papel.
04 janeiro, 2012
Escrita de Clarisse Lispector no final da vida.
Escrita de Clarisse Lispector no final da vida.
A escrita é descendente e forma uma pirâmide invertida (as margens se estreitam). (Veja a nota abaixo)
Este tipo de síndrome é comum em pessoas que sentem que o fim está próximo.
A escrita é ligada e simplificada.
O texto está no site de Pedro Corrâa Lago
http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-manuscritas/geral/manuscrito-inedito-de-clarice-lispector
A escrita é descendente e forma uma pirâmide invertida (as margens se estreitam). (Veja a nota abaixo)
Este tipo de síndrome é comum em pessoas que sentem que o fim está próximo.
A escrita é ligada e simplificada.
O texto está no site de Pedro Corrâa Lago
http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-manuscritas/geral/manuscrito-inedito-de-clarice-lispector
02 janeiro, 2012
01 janeiro, 2012
Manual do Bom Coach
Fonte: revistavocerh.com.br
Para ser um bom coach e se destacar em meio aos falsários do mercado, é preciso formação, tempo e amadurecimento
»Por Juliana Garçon » Ilustração de Cris Vector
Capitão da equipe de tênis da Universidade Harvard, onde se graduou em literatura, Timothy Gallwey começou nos anos 1970 a aplicar fundamentos de psicologia ao esporte e, depois, à vida corporativa. Seu método, The Inner Game, se baseia na premissa de que performance é o resultado de potencial menos interferências e que o treinador deve ajudar a extrair o melhor dessa equação. Para muitos, ele estava fundando o conceito de coaching.
Desde então, o interesse pela atividade se descreve em curva crescente e exponencial. No evento sobre coaching realizado no último Congresso da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), a plateia esperada era de 150 pessoas. Apareceram 600. Coaching virou um filão de mercado para muitos profissionais (especialmente para os da área de RH), que veem no exercício uma perspectiva de carreira alternativa, com mais ganhos e flexibilidade. Não à toa, a atividade já vem movimentando no Brasil cerca de 20 milhões de reais por ano - e tem espaço para crescer. Nos Estados Unidos, passa de 2,5 bilhões de dólares.
A primeira consequência desse fenômeno é um batalhão de pessoas que passaram a atuar, ou a se apresentar, como coach, tendo se capacitado adequadamente, ou não. O número de membros da International Coach Federation (ICF) do Brasil, por exemplo, saltou de 30 no início de 2010 para 300 agora. A segunda consequência é a invasão desse mercado por picaretas, que misturam conceitos e, abusando de um palavrório sem conteúdo, tentam ganhar dinheiro facilmente. Se você quer ser um bom coach, reconhecido pelo mercado, saiba que não basta fazer um cursinho de algumas horas e ganhar um certificado. Para se destacar nesse meio é preciso muito mais. A VOCÊ RH conversou com profissionais experientes e influentes na atividade para desenhar o perfil do coach ideal. Entre eles, impera a percepção de que a formação para coach exige preparo, tempo e amadurecimento. Quem se lança nessa jornada precisa reunir, como bagagem, dezenas de horas de cursos, centenas de páginas de livros e vontade infinita de aprender, refletir, se criticar e crescer. Veja abaixo os principais passos que podem fazer de você um coach de respeito no mercado.
1- Formação específica
A oferta de cursos de formação para coaches acompanhou a expansão do mercado de coach. Em mecanismos de busca na internet, facilmente são encontrados mais de 30 cursos no Brasil. Uns prometem capacitar em uma imersão de fim de semana. Há também cursos pela internet. E outros que são oferecidos em turmas gigantes, com mais de 100 alunos por sala. Fique esperto com esses modelos. Segundo os especialistas, é impossível formar um bom coach assim. Cursos rápidos ensinam algumas ferramentas, mas a atuação consistente exige mais. Requer capacidade para criar e adaptar métodos, lidar com as situações, manter-se numa postura acolhedora e desenvolver uma relação de confiança.
Cursos sérios podem ter diferentes formatos, mas, em comum, são realizados por profissionais experientes, em salas com, no máximo, 20 alunos. Contam dezenas de horas e incluem conferências, leitura, lição de casa e atendimento supervisionado. No Instituto EcoSocial, o curso tem 176 horas, divididas em oito módulos ao longo de 18 meses. As aulas acontecem de quinta a sábado. A carga pode ser usada na contagem de horas de treinamento exigidas pela ICF por quem desejar obter a certificação.
Na Coach U, escola americana de formação de coaches, o curso básico tem 60 horas, empacotadas em três dias de aulas, três semanas de conferências, mais três dias de aulas e três semanas de conferências. No total, dura de três a quatro meses. As aulas são ministradas pela representante da Coach U no Brasil, Eliana Dutra autora do livro Coach: O Que Você Precisa Saber (Ed. Mauad X), que é certificada pela ICF e se dedica exclusivamente a coaching há dez anos.
2- Perfil
As expectativas convergem para um perfil bem delineado quando se fala nos atributos fundamentais para a atuação como coach. Dele se espera que faça perguntas que ajudarão o outro a refletir e encontrar o seu caminho e o seu desenvolvimento. Trata-se de uma missão de responsabilidade, que exige um grande nível de atenção (ser bom ouvinte) e de foco (ser movido pelo fenômeno humano, um entusiasta do sucesso das outras pessoas).
Para ter e manter esses traços, é de se supor que o indivíduo se submeta a sessões de psicanálise ou psicoterapia. “É desejável que a pessoa busque o próprio entendimento de forma a consolidar as perspectivas”, diz Vichy Bloch, uma das pioneiras do coaching no Brasil, que acumula 25 anos de experiência em recursos humanos. “Fiz terapia a vida toda. A pessoa precisa admitir que tem coisas novas para aprender, mesmo que já tenha experiência.” Na mesma linha, Maria Angélica Carneiro, coordenadora do Instituto EcoSocial e vice-presidente da ICF-SP, frisa a necessidade de buscar novos cursos e de se submeter a processo de coaching.
3- Experiência
Tendo as características necessárias à função e se dispondo a desenvolvê-las sempre mais, o profissional está apto a se inscrever num curso e se transformar num coach? Ainda não. É preciso ter bagagem. “Vivência organizacional é indispensável”, defende Maria Angélica. Isso vai demandar alguns anos no roteiro profissional. “Dificilmente um indivíduo com menos de 40 anos de idade tem experiência suficiente para ajudar os outros a encontrar os seus caminhos”, avalia Vicky. Além disso, diz ela, é essencial ao indivíduo que tenha algum tipo de experiência atrelada à formação de pessoas ó o que pode vir de carreiras dedicadas à atividade de preparar profissionais ou do papel de líder formador, em qualquer departamento da corporação. “A década atual se define pela dificuldade das lideranças de serem servidoras, ou seja, de apoiar os funcionários no desenvolvimento, na realização de projetos e no aumento de visibilidade”, diz Vicky. “O papel de coach é ser inerente ao trabalho de liderança, e isso exige experiência profissional.”
A experiência sozinha, porém, não basta. É preciso prática, que você adquire dando coaching aos colegas de curso e a clientes externos, sob supervisão. É nesse ponto que as salas cheias e os cursos rápidos ficam a dever. O atendimento supervisionado e avaliado faz parte da qualificação adequada e está na grade de todo curso que se preze. Nos cursos da International Coach Community (ICC), entidade certificadora britânica, os alunos devem atender três pessoas, que depois são contatadas pelos capacitadores para avaliar o trabalho dos futuros coaches. No EcoSocial, a partir do quarto módulo os alunos devem atender ao menos quatro clientes em 36 horas, com supervisão. Nos cursos de Vicky Bloch, depois da formação conceitual, os alunos assistem os professores fazendo simulações e, a partir disso, atendem seus próprios clientes na sala de aula, também com supervisão. Na etapa seguinte, atendem sozinhos, mas têm encontros mensais com os professores para monitoramento das atividades.
Por tudo isso, fica fácil entender por que não dá para se tornar coach em menos de um ano. “O conhecimento é acumulativo. As pessoas não mudam de uma hora para outra graça à leitura de uns poucos livros. A atitude não se sustenta no tempo se não for apoiada em reflexão”, explica Vicky. Para acumular horas de voo, Eliana Dutra recomenda que os novos coaches passem alguns meses treinando sem cobrar, acumulando de 30 a 40 horas de atendimento, sendo ao menos dez com supervisão. “E comece com pessoas que saibam que você está treinando”, orienta.
4- Estofo acadêmico
Se os três itens anteriores estão bem definidos no manual do bom coach, a formação acadêmica ideal desse profissional ainda gera controvérsia no mercado, mesmo entre os graduados no assunto. Para Vicky Bloch e Maria Angélica, formadas em psicologia, ter uma formação acadêmica relacionada ao entendimento de pessoas, em campos como psicologia e antropologia, é, sim, fundamental para o bom desempenho na função. Não é o que pensa, porém, Eliana Dutra, graduada em letras com pós-graduação em varejo e serviço. Para ela, o coach pode ter sua formação em qualquer área. “Thomas Leonard, precursor da atividade, era vendedor de seguros”, diz ela, sobre o fundador da ICF. “E Sandy Villas, dono da Coach U, era corretor de imóveis.”
5- Certificação e mercado
Outro ponto ainda não bem definido no Brasil é a questão da certificação. Nos Estados Unidos, a atividade de coach é regulamentada. Por isso, o número de horas de atendimento e a certificação definem a contratação dos profissionais. No Brasil não há regulamentação e as certificações vêm de entidades de outros países. “Por isso, muitos não buscam uma associação confiável para se especializar”, diz José Augusto Figueiredo, presidente da ICF Brasil, que contabiliza 25 coaches certificados e 90 em processo de certificação. Segundo os especialistas, a preocupação maior por aqui é saber sobre a experiência do coach. A certificação é vista como um elemento a mais na formação. Mas nem todos se preocupam em obtê-la. Vicky Bloch, por exemplo, não buscou uma, apesar de ter horas de atendimento mais do que suficientes. E, mesmo assim, não lhe faltam clientes.
Capitão da equipe de tênis da Universidade Harvard, onde se graduou em literatura, Timothy Gallwey começou nos anos 1970 a aplicar fundamentos de psicologia ao esporte e, depois, à vida corporativa. Seu método, The Inner Game, se baseia na premissa de que performance é o resultado de potencial menos interferências e que o treinador deve ajudar a extrair o melhor dessa equação. Para muitos, ele estava fundando o conceito de coaching.
Desde então, o interesse pela atividade se descreve em curva crescente e exponencial. No evento sobre coaching realizado no último Congresso da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), a plateia esperada era de 150 pessoas. Apareceram 600. Coaching virou um filão de mercado para muitos profissionais (especialmente para os da área de RH), que veem no exercício uma perspectiva de carreira alternativa, com mais ganhos e flexibilidade. Não à toa, a atividade já vem movimentando no Brasil cerca de 20 milhões de reais por ano - e tem espaço para crescer. Nos Estados Unidos, passa de 2,5 bilhões de dólares.
A primeira consequência desse fenômeno é um batalhão de pessoas que passaram a atuar, ou a se apresentar, como coach, tendo se capacitado adequadamente, ou não. O número de membros da International Coach Federation (ICF) do Brasil, por exemplo, saltou de 30 no início de 2010 para 300 agora. A segunda consequência é a invasão desse mercado por picaretas, que misturam conceitos e, abusando de um palavrório sem conteúdo, tentam ganhar dinheiro facilmente. Se você quer ser um bom coach, reconhecido pelo mercado, saiba que não basta fazer um cursinho de algumas horas e ganhar um certificado. Para se destacar nesse meio é preciso muito mais. A VOCÊ RH conversou com profissionais experientes e influentes na atividade para desenhar o perfil do coach ideal. Entre eles, impera a percepção de que a formação para coach exige preparo, tempo e amadurecimento. Quem se lança nessa jornada precisa reunir, como bagagem, dezenas de horas de cursos, centenas de páginas de livros e vontade infinita de aprender, refletir, se criticar e crescer. Veja abaixo os principais passos que podem fazer de você um coach de respeito no mercado.
1- Formação específica
A oferta de cursos de formação para coaches acompanhou a expansão do mercado de coach. Em mecanismos de busca na internet, facilmente são encontrados mais de 30 cursos no Brasil. Uns prometem capacitar em uma imersão de fim de semana. Há também cursos pela internet. E outros que são oferecidos em turmas gigantes, com mais de 100 alunos por sala. Fique esperto com esses modelos. Segundo os especialistas, é impossível formar um bom coach assim. Cursos rápidos ensinam algumas ferramentas, mas a atuação consistente exige mais. Requer capacidade para criar e adaptar métodos, lidar com as situações, manter-se numa postura acolhedora e desenvolver uma relação de confiança.
Cursos sérios podem ter diferentes formatos, mas, em comum, são realizados por profissionais experientes, em salas com, no máximo, 20 alunos. Contam dezenas de horas e incluem conferências, leitura, lição de casa e atendimento supervisionado. No Instituto EcoSocial, o curso tem 176 horas, divididas em oito módulos ao longo de 18 meses. As aulas acontecem de quinta a sábado. A carga pode ser usada na contagem de horas de treinamento exigidas pela ICF por quem desejar obter a certificação.
Na Coach U, escola americana de formação de coaches, o curso básico tem 60 horas, empacotadas em três dias de aulas, três semanas de conferências, mais três dias de aulas e três semanas de conferências. No total, dura de três a quatro meses. As aulas são ministradas pela representante da Coach U no Brasil, Eliana Dutra autora do livro Coach: O Que Você Precisa Saber (Ed. Mauad X), que é certificada pela ICF e se dedica exclusivamente a coaching há dez anos.
2- Perfil
As expectativas convergem para um perfil bem delineado quando se fala nos atributos fundamentais para a atuação como coach. Dele se espera que faça perguntas que ajudarão o outro a refletir e encontrar o seu caminho e o seu desenvolvimento. Trata-se de uma missão de responsabilidade, que exige um grande nível de atenção (ser bom ouvinte) e de foco (ser movido pelo fenômeno humano, um entusiasta do sucesso das outras pessoas).
Para ter e manter esses traços, é de se supor que o indivíduo se submeta a sessões de psicanálise ou psicoterapia. “É desejável que a pessoa busque o próprio entendimento de forma a consolidar as perspectivas”, diz Vichy Bloch, uma das pioneiras do coaching no Brasil, que acumula 25 anos de experiência em recursos humanos. “Fiz terapia a vida toda. A pessoa precisa admitir que tem coisas novas para aprender, mesmo que já tenha experiência.” Na mesma linha, Maria Angélica Carneiro, coordenadora do Instituto EcoSocial e vice-presidente da ICF-SP, frisa a necessidade de buscar novos cursos e de se submeter a processo de coaching.
3- Experiência
Tendo as características necessárias à função e se dispondo a desenvolvê-las sempre mais, o profissional está apto a se inscrever num curso e se transformar num coach? Ainda não. É preciso ter bagagem. “Vivência organizacional é indispensável”, defende Maria Angélica. Isso vai demandar alguns anos no roteiro profissional. “Dificilmente um indivíduo com menos de 40 anos de idade tem experiência suficiente para ajudar os outros a encontrar os seus caminhos”, avalia Vicky. Além disso, diz ela, é essencial ao indivíduo que tenha algum tipo de experiência atrelada à formação de pessoas ó o que pode vir de carreiras dedicadas à atividade de preparar profissionais ou do papel de líder formador, em qualquer departamento da corporação. “A década atual se define pela dificuldade das lideranças de serem servidoras, ou seja, de apoiar os funcionários no desenvolvimento, na realização de projetos e no aumento de visibilidade”, diz Vicky. “O papel de coach é ser inerente ao trabalho de liderança, e isso exige experiência profissional.”
A experiência sozinha, porém, não basta. É preciso prática, que você adquire dando coaching aos colegas de curso e a clientes externos, sob supervisão. É nesse ponto que as salas cheias e os cursos rápidos ficam a dever. O atendimento supervisionado e avaliado faz parte da qualificação adequada e está na grade de todo curso que se preze. Nos cursos da International Coach Community (ICC), entidade certificadora britânica, os alunos devem atender três pessoas, que depois são contatadas pelos capacitadores para avaliar o trabalho dos futuros coaches. No EcoSocial, a partir do quarto módulo os alunos devem atender ao menos quatro clientes em 36 horas, com supervisão. Nos cursos de Vicky Bloch, depois da formação conceitual, os alunos assistem os professores fazendo simulações e, a partir disso, atendem seus próprios clientes na sala de aula, também com supervisão. Na etapa seguinte, atendem sozinhos, mas têm encontros mensais com os professores para monitoramento das atividades.
Por tudo isso, fica fácil entender por que não dá para se tornar coach em menos de um ano. “O conhecimento é acumulativo. As pessoas não mudam de uma hora para outra graça à leitura de uns poucos livros. A atitude não se sustenta no tempo se não for apoiada em reflexão”, explica Vicky. Para acumular horas de voo, Eliana Dutra recomenda que os novos coaches passem alguns meses treinando sem cobrar, acumulando de 30 a 40 horas de atendimento, sendo ao menos dez com supervisão. “E comece com pessoas que saibam que você está treinando”, orienta.
4- Estofo acadêmico
Se os três itens anteriores estão bem definidos no manual do bom coach, a formação acadêmica ideal desse profissional ainda gera controvérsia no mercado, mesmo entre os graduados no assunto. Para Vicky Bloch e Maria Angélica, formadas em psicologia, ter uma formação acadêmica relacionada ao entendimento de pessoas, em campos como psicologia e antropologia, é, sim, fundamental para o bom desempenho na função. Não é o que pensa, porém, Eliana Dutra, graduada em letras com pós-graduação em varejo e serviço. Para ela, o coach pode ter sua formação em qualquer área. “Thomas Leonard, precursor da atividade, era vendedor de seguros”, diz ela, sobre o fundador da ICF. “E Sandy Villas, dono da Coach U, era corretor de imóveis.”
5- Certificação e mercado
Outro ponto ainda não bem definido no Brasil é a questão da certificação. Nos Estados Unidos, a atividade de coach é regulamentada. Por isso, o número de horas de atendimento e a certificação definem a contratação dos profissionais. No Brasil não há regulamentação e as certificações vêm de entidades de outros países. “Por isso, muitos não buscam uma associação confiável para se especializar”, diz José Augusto Figueiredo, presidente da ICF Brasil, que contabiliza 25 coaches certificados e 90 em processo de certificação. Segundo os especialistas, a preocupação maior por aqui é saber sobre a experiência do coach. A certificação é vista como um elemento a mais na formação. Mas nem todos se preocupam em obtê-la. Vicky Bloch, por exemplo, não buscou uma, apesar de ter horas de atendimento mais do que suficientes. E, mesmo assim, não lhe faltam clientes.
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